Wednesday, August 8, 2018

Um valvulado mais simples


Post 53 - Guibson Falcon - pré continuação

Seguindo o mesmo desenho anterior
Retificador de sinal

  No pré do amplificador com duas 6L6 esta parte eu fiz um retificador de onda completa com 4 transistores (expliquei o funcionamento), neste para ser mais simples é usado uma retificação de meia onda com apenas dois transistores. A desvantagem é não ter um melhor controle do tempo em que os leds permanecem acessos (o tempo deve ser bem curto).

  O sinal entra no Fet Q2 para amplificar bastante o sinal (igual do outro circuito), os resistores R24, R26 e R28 regulam ou ajustam mais ou menos o controle de tempo e brilho dos leds, sendo R26 que ajusta um pouco melhor o tempo que estes permanecem acesos. R28 ajusta o ganho do BC548 e assim responsavel pelo brilho do led.

  O Fet usado foi o 2sk117 ou 2sk30, se for usado outro fet pode ser que o valor de R26 tenha que ser modificado de forma a fazer os leds acenderem com pouco brilho para que se apaguem rapidamente. Os LDRs a serem iluminados não precisam de leds acendendo tão fortes.

  Depois de C13 a retificação se dá da seguinte forma, o diodo junto ao terra joga os flancos negativos da onda para o terra e os outros diodos deixam passar só os flancos positivos. R29 e 30 são de 10K justamente pra fazer os leds consumirem menos e não acenderem tão fortes.

  Quando há sinal os leds acendem baixando a resistência dos LDRs, O LDR que está em serie com os diodos joga os picos do sinal pra terra fazendo o sinal distorcer, ao ir se apagando o sinal vai limpando se tornando “clean” e assim o efeito é uma especie de simulador de “crunch”.

  O LDR que está em serie com o sinal de feedback vindo do trafo de audio estará com baixa resistência (quando o led acender) deixando passar mais realimentação e assim diminuindo ligeiramente o ganho da potência que vai aumentando a medida que o led for se apagando. O efeito é um pouquinho de sustain nas notas tocadas e sem nenhum ruido quando não há sinal pois atua direto na potência e não no pré.

Chaves mecânicas e pedal

chave crunch/clean - uma chave de um polo por duas posições (pode ser Toggle, HH, ou push-buton) liga ou desliga o led, na posição crunch o led fica ligado e acende conforme o sinal no retificador. Na posição clean o led fica constantemente desligado podendo apenas ser ligado por um pedal externo colocado no jack destinado a esse pedal.

chave liga trêmolo/boost e pedal - outra chave igual liga e desliga a chave eletrônica feita com o fet. Na posição “boost” (ou “fat” ou simplesmente “ganho”) o ganho aumenta como explicado no post anterior, ao mesmo tempo R35 que está na base do transistor de trêmolo fica sem ação pois é desligado do circuito ficando conectado apenas no jack destinado ao pedal.
  Não havendo um pedal conectado, o trêmolo sempre será acionado pelo potênciometro de velocidade.

  Na posição “pedal” o ganho sempre será acionado pelo pedal e sempre que o pedal for acionado para se ter pouco ganho o trêmolo nunca funcionará (estará sempre desligado), porque R35 sempre deligará o transitor de trêmolo pois sempre estará no terra ou no -B. Assim se o potenciômetro de trêmolo estiver ajustado em alguma posição para alguma velocidade, ao se acionar o pedal para maior ganho o trêmolo também passa a funcionar. Para deixa-lo desligado é só deixar o potênciometro fechado.

  Fiz dessa maneira porque o efeito trêmolo só aparece legal com alto volume (e assim com maior ganho), dessa maneira é possivel usar um jack stereo simples (sem chaves) com um fio stereo duas chaves DPDT num pedal controlando 3 coisas ao mesmo tempo dependendo da posição em que se deixa as chaves no painel.

  Os LDRs tem que ser de baixa resistência quando iluminados, os de mais baixa resistência são os 5506 na nomeclatura chinesa (vão de mais ou menos 1K a uns 500K). Os 5516 também funcionam mas enquanto maior o numero (5529, 55xx) terão resistência muito alta no escuro e não tão baixa quando iluminados. Não são componentes que têm muito precisão de valor (a margem de erro é bem alta).


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